O vereador de guia da cidade Mauá Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), compareceu ontem à Delegacia Sede do município para registrar boletim de ocorrência sobre a suposta ameaça de morte que teria sofrido após se envolver em confusão com funcionário da Zona Azul, na terça-feira. O caso foi publicado ontem pelo Diário.
Na formalização da queixa, o democrata-cristão aponta o secretário de Segurança Pública de Mauá, Carlos Tomaz, como testemunha de que um técnico da Cellopark (empresa que opera o sistema de estacionamento rotativo pago) o ameaçou de morte. O BO 405/2011 versa que o bate-boca começou quando Betinho questionou a eficiência do parquímetro localizado na esquina das ruas Almirante Barroso e Campos Sales – depositou R$ 0,75, mas a máquina não emitiu comprovante.
O parlamentar rebateu uma segunda testemunha, que afirmou ao Diário que presenciou troca de xingamentos entre ele e o servidor da Cellopark. “Não xinguei ninguém”, garante. No BO, Betinho afirma que o funcionário declarou que iria lhe dar tiro e que Tomaz interveio para apaziguar o conflito.
O vereador também relatou a presença de viatura da Polícia Militar no momento da discussão. “Os policiais ofereceram auxílio, mas disse que não era briga e que compareceria à delegacia mais tarde.”
O técnico da Cellopark atendeu ao chamado de falha no parquímetro dirigindo um veículo de placa ETG 0576, de São Caetano, sede da empresa. A direção da companhia preservou a identidade do subordinado e informou que se reuniria com ele ontem para colher esclarecimentos. O resultado da reunião não foi divulgado.
Fonte: Diário do Grande ABC